• Respostas à violência de gênero entre profissionais de saúde Free Themes

    Vieira, Elisabeth Meloni; Ford, Nicholas John; De Ferrante, Fernanda Garbelini; Almeida, Ana Maria de; Daltoso, Daniela; Santos, Manoel Antônio dos

    Resumo em Português:

    Objetivos: Identificar a experiência, as atitudes e os sentimentos dos profissionais de saúde (PS) quando abordam as necessidades de mulheres que sofrem violência do parceiro íntimo (VPI). Método: Foram realizadas entrevistas em profundidade com 14 médicos e 11 enfermeiras em Ribeirão Preto. Resultados: Há uma aparente invisibilidade e a conveniência de um acordo tácito de silêncio por parte da mulher e do PS; exploramos as razões dadas por eles para esta inabilidade em atender VPI. Também abordamos o contexto dos serviços de saúde, a diversidade de respostas dos profissionais e a emergência uma postura mais proativa e positiva. Discussão: A análise qualitativa realça os resultados de um inquérito prévio. Uma resposta positiva mostra que talvez haja algumas mudanças de perspectiva de um modelo medicalizado de cuidado à saúde para um modelo mais abrangente ou integral que define saúde como social.

    Resumo em Inglês:

    The scope of this paper is to identify the experience, attitudes and impressions of health care professionals (HCPs) in addressing the needs of women patients suffering from intimate partner violence (IPV). In-depth interviews were conducted with 14 doctors and 11 nurses in Ribeirão Preto. Results show that there is an 'apparent invisibility' of IPV, the convenience of a tacit compact of silence about such violence on the part of women and HCPs. We studied the reasons given by HCPs for failing to deal with IPV. We also addressed the health service facility context, and the diversity of the professioinals' responses to violence, with indications of the emergence of a more proactive and positive stance. Qualitative data analysis highlights previous survey findings. A positive response from HCPs shows that there is perhaps some change from a narrow, medically-focused model of health care, to a more broadly defined social model.
  • Relação entre trabalho por turnos e padrões de sono em enfermeiros Free Themes

    De Martino, Milva Maria Figueiredo; Abreu, Ana Cristina Basto; Barbosa, Manuel Fernando dos Santos; Teixeira, João Eduardo Marques

    Resumo em Português:

    Este estudo teve como objectivo analisar o ciclo vigília-sono em enfermeiros que trabalham por turnos, bem como a qualidade do sono e cronótipo. O ciclo vigília-sono foi avaliado através do diário de sono, num total de 60 enfermeiros, com idade média de 31.76 anos. Para o cronótipo utilizou-se o Questionário de Horne e Östberg, de 1976, e para medir a qualidade de sono calculou-se o Índice Qualidade de Sono de Pittsburg (PSQI). Os resultados do cronótipo mostraram uma predominância para tipo indiferente (65.0%), seguido do tipo Moderamente Vespertinos (18.3%), Definitivamente Vespertino (8.3%), Moderadamente Matutinos (6.6%) e Definitivamente Matutinos (1.8%). A percepção da qualidade do sono autorreportada pela Escala Analógica Visual (VAS) foi de 5.85 pontos, em média, para o sono nocturno e 4.70 para o sono diurno, diferença estatisticamente significativa. Os participantes demonstraram que o tempo de acordar e adormecer durante a semana e o fim-de-semana foram estatisticamente diferentes. No PSQI obteve-se uma média de 7.0 pontos, caracterizando o sono como de má qualidade. Os dados permitiram classificar o sono dos enfermeiros como de má qualidade. A falta de hábitos desportivos e o esquema de trabalho em turnos poderão ter influenciado na qualidade de sono.

    Resumo em Inglês:

    The scope of this study was to evaluate the sleep/wake cycle in shift work nurses, as well as their sleep quality and chronotype. The sleep/wake cycle was evaluated by keeping a sleep diary for a total of 60 nurses with a mean age of 31.76 years. The Horne & Östberg Questionnaire (1976) for the chronotype and the Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI) for sleep quality were applied. The results revealed a predominance of indifferent chronotypes (65.0%), followed by moderately evening persons (18.3%), decidedly evening persons (8.3%), moderately morning persons (6.6%) and decidedly morning persons (1.8%). The sleep quality perception was analyzed by the visual analogical scale, showing a mean score of 5.85 points for nighttime sleep and 4.70 points for daytime sleep, which represented a statistically significant difference. The sleep/wake schedule was also statistically different when considering weekdays and weekends. The PSQI showed a mean of 7.0 points, characterizing poor sleep quality. The results showed poor sleep quality in shift work nurses, possibly due to the lack of sport and shift work habits.
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